terça-feira, 21 de julho de 2009

Amigos, Amigos, Vidas a Parte!

Ontem foi dia do amigo.
Lembrei-me de grandes momentos, de grandes pessoas, de grandes acontecimentos que vivi com os amigos que ficaram pelo tempo. Não sei dizer se hoje me sinto frustrado com algumas pessoas, por esperar uma coisa e receber outra. Eu só sei de mim. Sei que fui um Amigo com “A” maiúsculo, pois pra mim não importava o que fosse, aonde fosse, como fosse, precisando de mim, eu estava lá. Pra falar, pra ouvir, pra não dizer nada, pra curtir o vento, pra ouvir música, pra olhar paisagens, pra visitar lugares, pra brigar, pra brincar, pra beber, pra fumar, pra chorar, pra sorrir. Alguns já não são tão presentes como poderiam ser, outros nem precisam, mas mesmo assim, sinto falta de todos. Uns possuem bons motivos para ter se distanciado, outros tem mais desculpas esfarrapadas do que eu tinha pra minha mãe quando ela me mandava acordar pra ir pro colégio. Ontem não liguei pra ninguém, não mandei e-mail, mensagens, scrap’s, cartas, telegramas, sinal de fumaça. É algo como se fosse meu desabafo, algo que diz assim: Não lembrei de você, você não é mais tão importante para mim. Só que isso é uma mentira. Uma GRANDE mentira.
Porra! Eu sempre com esse meu sentimentalismo, não consigo levar adiante certas coisas.
Lembrei de todos. Pensei em ligar pra todos, mandar e-mail, mensagens, scrap’s, cartas, telegramas, sinais de fumaça, só que não o fiz. Não me sinto arrependido, mas me sinto chateado. Poxa! Devia ter feito alguma coisa. São todos muito importantes. São todos um pedacinho da minha história, da minha personalidade. Apesar de não ser preciso um “dia do amigo” para se homenagear alguém, já que temos todos os dias do ano para fazer isso, mas ontem senti que era um dia especial, não por ser dito o “dia do amigo”, mas por eu estar sentindo aquele dia especial, somente. E dias especiais não se deixa passar em branco. Eu fiz isso. Deixei passar em branco, mas olhando por outro lado, alguns deles também o deixaram. Acho que não sentiram o quanto o dia de ontem foi especial. Pode ser que o dia especial deles seja próximo sábado, ou daqui a duas semanas, ou quem sabe daqui a um mês. Sei lá! De alguns estou esperando esse dia especial há alguns anos. E pelo visto não chegará tão cedo.
Agradeço ao Vinny pela mensagem no celular e ao Fabiano Tanja pelo scrap, foi simples, mas bem bacana, especial mesmo, e agradeço a Taty dos tempos da CONTAX, foi uma das coisas mais legais que já li. A gente faz certas coisas e nunca imagina que um pequeno gesto, uma pequena palavra possa fazer diferença na nossa história de vida e na história dos outros. Quem dera outra pessoas pensassem assim como vocês. Um e-mail não custa nada, uma mensagem não custa nada, um scrap não custa nada, mas podem valer tanto, serem tão especiais.
Estou aqui reclamando e alguém pode dizer, sim Rafael, mas você também não fez nada. É. Mas eu tenho crédito. Sei que tenho. Podem dizer o contrário que não existe crédito por achar que ao se dedicar mais ou menos a um amigo se está em vantagem, mas eu sei que fiz mais do que alguns precisavam, mais do que alguns mereciam. Sabe o que mais me chateia. Saber que hoje meu filho tem 3 anos e 6 meses e me pergunta se alguns daqueles a quem me dediquei apareceram para pelo menos vê-lo, falar com ele, brincar com ele. A resposta é NÃO! Foram poucos, e a esses sim, eu tenho sinceros sentimentos de amizade. Porque falamos de um filho, a coisa mais importante que existe pra uma pessoa, às vezes tão importante quanto ela mesma.
Fica aqui meu desabafo e meu desejo a todos que fizeram parte da minha vida como amigo.

SEJAM FELIZES!

EU SOU!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pega, não pega!!

Eu acho que o que me motivou para recriar um blog foi essa situação que passei no último sábado dia 11 e que eu tinha que contar por aqui.

Todos os meus sábados agora eu tiro uma grana extra trabalhando de garçom em um Buffet aqui próximo da minha casa. Foi justamente voltando de lá, mais ou menos umas duas horas da manhã, que me ocorreu o inesperado. Eu já estava chegando em casa, faltava uns 3 quarteirões aproximadamente. Quando dobrei a esquina observo que chega pelo outro lado 2 homens em uma moto e outro homem sozinho em outra moto. Já comecei a pensar comigo: Pronto! É agora que perdi meu celular (de “valor” só havia mesmo meu celular e olha que tem que ser escrito a palavra valor entre aspas mesmo porque se for avaliar o pobrezinho não deve está custando nem 30 reais). Continuei minha caminhada rumo à minha casa, quando acontece o “esperado”. As duas motos vão parando no meio da rua bem devagarinho. Os três olham para mim, mas não esboçam nada, nem anunciam assalto, nem mostram uma arma, somente ficam me olhando. Tirando coragem não sei de onde, eu olho pra eles e pergunto atrevidamente: “Sim. O quê que foi??”. Os dois que estavam juntos em uma moto fazem um pequeno retorno e encostam na calçada ficando no sentido contrário ao que eu estava indo. Como se diz em bom Cearês, eu não contei pipoco e meti o pé na carreira. A carreira foi tão grande que só vinha na mente a imagem de uma avestruz correndo feito uma desesperada naquelas corridas de avestruz que passam na televisão. Esse era eu. Corria pela calçada quando o outro que estava sozinho na outra moto saiu em minha perseguição. Ele na rua. Eu na calçada, desesperado. Ele poderia pensar que nessa corrida estava em vantagem por estar em uma moto, porém ele não imaginava que naquela hora iria baixar o espírito do Pelé em minha pessoa.
Foi quando ele passou pela minha frente subindo a calçada com moto e tudo pra tentar me fechar que eu dei um drible tão rápido (coisa que eu não sei fazer nem jogando bola) e passei por trás dele. Pensei que ele fosse se estabacar no portão da casa da mulher. Continuei correndo, só que agora no meio da rua. Ele não ficou satisfeito com o drible que levou e desceu a calçada com todo o gás pra tentar me pegar mais na frente, foi quando baixou o Romário em mim.
Ele passou na minha frente tentando me fechar mais uma vez, só que dessa vez ele veio mais perto, e o que foi que eu fiz? Vocês lembram do gol que o Branco fez na Copa de 94? Aquele contra a Holanda nas quartas de final que desempatou o jogo e levou o Brasil pra jogar contra a Suécia? Lembram não? Aff! Aquele em que o Branco vai bater uma falta e chuta uma bomba, a bola só passou pelo Romário no meio do caminho porque ele se entortou todinho pra bola não pegar nele, foi bater lá no cantinho da trave e entrou no gol. Um golaço!
Pois bem, foi o que eu fiz só que ao invés de fazer como o Romário, se curvando pra frente pra bola passar por trás, eu me curvei todinho pra trás pra moto do cara não bater em mim. Só que depois desse outro drible de corpo eu não gritei Gol assim como fez o Romário. Gritei foi: Socorro!! Alguém me ajuda!! Socorro!! Parecia um louco aos berros no meio da rua em plena duas horas da madrugada. Quando olhei pra trás vi que eles se assustaram com meus gritos e foram embora. Devem ter ficado com medo de alguém sair na rua, já que naquele horário não havia nem barulho de grilo e nem uma alma viva no meio da rua.
Continuei minha caminhada com o coração quase saindo pela boca, não só pelo susto, mas pelo grande esforço que fiz nessa correria toda. É óbvio que não fui direto pra casa, eles poderiam estar me seguindo de longe, sei lá, nunca se sabe. Fiquei fazendo hora por perto de casa e quando tive realmente a certeza de que não havia mais ninguém nas proximidades foi que entrei em casa.

Ufa!


Vídeo do gol do Branco, no final você vê o lance do Romário:

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu voltei agora pra ficar!!

Cheguei! Trazendo as boas novas. Mostrando um novo lar, mas com a mesma essência.
Passei alguns meses parado, por livre e espontânea pressão da globo.com que bloqueou meu acesso no portal Blogger. Poxa! Eu já estava há mais de 4 anos. Era quase de casa já.
Mas tudo bem. Foi uma boa oportunidade para analisar tudo que eu tinha feito nesses 4 anos do blog Universo de Sabedoria.
Fui reler algumas coisas e em alguns momentos me envergonhei e não acreditei que tive coragem de escrever certas coisas, outras tive que ler umas 3 vezes para poder acreditar que foi eu mesmo que escrevi, se a mamãe tivesse lido teria orgulho do filhote aqui. Mas no balanço feito o resultado não foi dos piores, me dei uma nota 7,5 pelo conjunto da obra.
Passando agora para o novo. Para quem não entendeu: o nome
ZURUPENGA foi tirado do dialeto Cearês e quer dizer embriagado, endoidado. Nome bem sugestivo pra alguém que tem o apelido de Doido e que às vezes vive situações um pouco "diferentes" do que se vê normalmente por aí.
Tentarei atualiza-lo o mais frequente possivel, sendo, pelo menos, 1 (uma) vez por semana, palavra de escoteiro (que eu não sou! ;] ).
[]'s