domingo, 22 de julho de 2012
A definição dela
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Eu. Um ser estranho, muito estranho.
Ensinou-me também que tempo e espaço tem mais a ver com química do que com física. E que tolerância é uma palavra em extinção. Ensinou-me a enxergar o próprio umbigo e a gritar, quando eu achar que isso vai aliviar minha tensão.
Esse alguém me ensinou que 12 de junho não passa de uma estratégia comercial para alavancar as vendas. E que o que é meu, é meu. Não existe 'nosso' quando um não quer.
Como sou grata por tanto aprendizado! Com esse professor, eu aprendi que só se deve chorar embaixo do chuveiro, pra não deixar vestígios, porque chorar é coisa de gente fresca e dramática. Que não se deve zoar o time alheio, a não ser que esse time seja o Corinthians. Com esse professor, eu aprendi que mais vale os dois pássaros voando, voando bem alto, pra bem longe, do que um fim de semana perdido. Aprendi que erros são erros! Não tem essa de relevar. Relevar pra quê?
Esse professor me disse que mãe é mãe e ponto! Mesmo depois que o mundo comprou a balança do amor maternal. E que quando algo der errado, se culpar é a válvula de escape. Se culpem! Uma coisa é certa: metade do problema vai embora. A outra fica no subconsciente. Aprendi que o dinheiro nem sempre compra diversão. Que existem lugares vips gratuitos.
Ensinou-me que quando a frase: "Vai dar certo" é usada com frequência, não vai dar certo! Isso porque no íntimo, o que você quer é exatamente que não dê certo. Ai você vai tentando se convencer através de uma frase otimista. Ele me ensinou que ISSO NÃO DÁ CERTO!
Que VALER A PENA transcende o que a humanidade venha a entender. Valer a pena é quase que uma perfeição. Como comprar um brinquedo dos sonhos, movido a pilhas, e quando você cansa, as tira. Isso vale a pena. É como pagar caro pra comer bem. Alguém que realmente valha a pena ou faça algo valer a pena é difícil, tão difícil quanto é para a ciência encontrar a cura para a AIDS.
Lições para toda a vida."
Posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas sei muito bem quem eu sou e por quê sou assim. Infelizmente agrado a poucos e irrito muitos. Porém tenho que seguir adiante sendo e fazendo aquilo que me faz bem. E ponto.
terça-feira, 29 de março de 2011
EU SOU DO BEM!
Hoje sei que sou maior do que aquele Rafael que saiu de Fortaleza cheio de sonhos dentro da mala em busca do paraíso. E a vida segue.
Eu já quis ser o melhor em pequenas coisas, em pequenas situações, sem ser grande o suficiente para me reconhecerem como tal.
Repito. Hoje sou maior. Maior que meus problemas, maior que meus dilemas.
Nada como levar um tabefe e um grito de ACORDA RAFAEL!!
Às vezes percebo que ajo no sufoco. Quando qualquer coisa me sufoca é que acordo. Entendi que não posso viver numa vidazinha de rotinas, de pequenos desejos saciados, de pequenos problemas resolvidos. Tenho que viver com Grandes dilemas pra serem resolvidos, com Grandes sonhos para serem realizados.
Viver uma vida normal não me serve. Viver os sonhos dos outros não me interessa. Ser e viver aquilo que os outros se impressionariam, acham legal, acham estiloso é uma merda. Não me interessa se você hoje tem o status de trabalhar, ou até ter um grande cargo na Multinacional X, Y ou Z. Não me importa o que você vai pensar quando eu ganho dinheiro catando latinhas. Não me importa. Foda-se. Mesquinharia me enoja. Querer ser estiloso me dá náuseas.
Me importa se sou honesto, trabalhador e focado em ser do bem.
EU SOU DO BEM.
É isso que importa. É esse o meu mais importante legado.
O resto é papo furado.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
ACOARA DE JERICÓ
Aqui não tem luz!
Falou um guia no meio daquele caminho cheio de areia e vento.
Não acredito! Pensei com meus botões.
Como vai ser quando chegar lá? Como vai ser pra dormir sem, pelo menos, um ventilador?
Era mês de Dezembro. O ano? 1995.
Eu era o único entre meus irmãos que já estava de férias. Tinha passado por média. Meu prêmio? Viajar com meu tio Adalberto e meus primos que tinham vindo do Rio passar férias no Ceará.
No dia que chegamos foi amor à primeira vista. Aquela praia me encantou. Juro que nunca tinha ouvido falar, nem de nome. Nossa! E que nome: Jericoacoara.
Passamos uns 5 dias. Mas valeram pelos meus 12 anos, na época, vividos na Praia do Futuro, Icaraí, Cumbuco, Icapuí, Iguape, Prainha.
Foi um amor tão arrebatador que com 12 anos fiz minha primeira promessa de vida.
"Um dia ainda venho morar neste lugar."
E hoje? 2010. 15 anos se passaram. Onde estou? Em uma lan house, na rua São Francisco. JERICOACOARA!!!
Chegou energia elétrica, internet e outras modernidades, mas a essência continua a mesma. Ela continua linda. Melhor, ela está esplêndida. É uma energia que não posso definir.
Às vezes percebo que não sou muito fácil de me apegar às coisas. Mas existem certas coisas, certas pessoas, que me deixam incontrolável. Fogem dos meus planejamentos. Mas é bom! É bom que seja assim. É bom perder o controle de vez em quando.
Apesar da distância das pessoas que amo e que fazem uma falta tremenda eu estou bem. Estou me virando bem. Ligo pra ouvir a voz delas. Me contento com vozes. É um acalento. Apazigua a dor que vem com a saudade.
Pois é. Me sinto bem. Como poucas vezes me senti.
É isso. O primeiro passo eu dei. Estou aqui. Agora, seja o que Deus quiser.
Que assim seja.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Tudo ao mesmo tempo, AGORA!!
Quando comecei esse texto a minha vontade era essa, escrever alguma coisa que preste, mas já está tão tarde que eu nem lembro mais sobre o que era e minha insônia já se escafedeu. O sono ganhou a briga e minha mente já não consegue sincronizar o que eu estou pensando com o que eu gostaria de escrever, portanto, vou pra cama.
Diário de um Careta
Antes eu estava pensando que meu ânimo tinha ido embora por que virei careta e estou bebendo apenas uma cerveja nos dias que o Ceará tem jogo fora e tenho que assistir em um restaurante. Mas pelo visto são as pessoas que estão me fazendo falta. Meus amigos, meus primos. Acho que tenho uma ligação muito grande com as pessoas que fizeram parte de momentos em que fui muito feliz e a falta delas, consequentemente, me deixa desanimado. A vida da gente nunca é só filho, pai, mãe, irmãos, namorada, esposa. É muito mais que isso. São amigos/primos que foram muito importantes em épocas distintas e que fazem uma enorme falta. Aquelas histórias que só se é possível conversar com eles e que só eles vão lembrar, pois eles estavam lá. E lembram de uns detalhes, que, na maioria das vezes, seria muito melhor que eles tivessem esquecido. Preciso de pessoas perto de mim, mesmo que seja só em pensamento. Muito melhor se for ao vivo, mas vejo que essas pessoas tem um peso tão grande na minha felicidade que só a lembrança delas já me deixa feliz.
sábado, 30 de outubro de 2010
Saudade sua...
Nos últimos anos projetei pra minha vida um plano só: Cuidar do Rian. E isso é o que está fazendo eu tomar tomas as decisões mais recentes sobre minha vida. O plano é: O que é bom pra ele é bom pra mim.
É em cima dessa sensação que tenho sobrevivido. Desisti de encontrar o Amor da minha vida. Corrigindo. Desisti de "reencontrar" o amor da minha vida. Sim. O amor da minha vida eu já conheci, mas não o vivi por muito tempo.
Ela desistiu de mim, e eu até hoje não sei bem o por que, mas respeito o acontecido. Falando na desistência, fora a minha dedicação ao Rian, junta-se também outros fatores que são primordiais. Em primeiro vem a decisão dela. Se ela desistiu naquela época por motivos que desconheço, desconheço mais ainda um motivo que a faça querer mudar essa história. Outra coisa é a seguinte, se ela até hoje é o amor da minha vida, fica claro que tem como uma das causas essa desistência dela. Se eu tivesse convivido por mais tempo teria conhecido seus Grandes Defeitos e assim poderia ter desgastado a sua imagem e consequentemente poderia desmanchar toda uma idealização que tenha surgido. Mas como saber? Como saber a trama de uma história que não aconteceu?
De uma coisa eu sei. O sentimento não se apagou. Em mim não. Não sei se nela esse sentimento surgiu. Caso tenha surgido, será que suportou estar guardado por tanto tempo? Tomara que todas as respostas para as minhas dúvidas mais pessimistas sejam positivas. Não precisava serem todas, mas pelo menos as principais, as mais importantes. Tipo. Será que um dia poderei perguntar: Deixa eu fazer parte da tua vida? Deixa eu dizer que TE AMO? Você me ama? Vamos ser felizes juntos?
Ai ai. Hoje estou meio bobo né? Acho que é porque vi o vídeo dela cantando, vi as fotos dela sorrindo e vi o quanto ela é feliz quando está fazendo a coisa mais básica do mundo: vivendo. E viver é uma coisa que ela faz muito bem. Exagera em algumas coisas, mas vive bem.
E os olhos dela brilham. Brilham muito. E é lindo de se ver. Brilha quando está com os amigos. Brilha quando está cantando. E brilha mais ainda quando está com sua família. Com sua Cria. Esse é o momento mais lindo de se ver. É um sorriso que não cabe na boca.
Mesmo assim paro pra analisar e acho que o melhor é que ela continue lá, vivendo. Não quero acabar com essa admiração e esse amor. Essas sensações me fazem bem, apesar de não serem ideais. Mas é melhor não estragar. Ela é linda de se ver. E espero que continue assim por muito tempo. Ainda mais agora que estou praticamente de malas prontas pra realizar um dos meus maiores sonhos que é morar em Jeri. Como já disse em outro post, vou recomeçar minha vida de onde parei. Recomeçar, pelo menos, as coisas que dependem muito de mim. As outras, deixo Deus ser maestro e me recompensar se for meu merecimento.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Trabalhar, qual a razão?
Se enquanto trabalho não faço amor;
Se enquanto trabalho não escrevo poesias,
nem vejo a lua, nem tomo sol;
Se enquanto trabalho não crio conceitos;
Se enquanto trabalho não beijo os olhos do meu amor;
Se enquanto trabalho não ando descalço
em areias brancas,
nem ouço as ondas do mar;
Se enquanto trabalho não abraço meu filho;
Se enquanto trabalho não leio Henry Miller;
Se enquanto trabalho não mergulho em minha alma;
Se enquanto trabalho não vejo filmes,
nem respiro o perfume das flores,
nem admiro uma obra de Michelangelo;
Se enquanto trabalho não escalo montanhas,
nem salto no escuro, nem tomo uma taça de vinho;
Se enquanto trabalho não medito, não danço, não ouço música,
nem respiro o sagrado ar da liberdade;
Se enquanto trabalho não sonho, nem pinto,
nem componho, nem desenho,
nem esculpo, nem declamo Lorca ou Neruda;
Se enquanto trabalho nem sequer me lembro
dos vinte poemas de amor
e das canções desesperadas;
Se enquanto trabalho não parto melancias,
nem rezo ao meu Deus;
Se enquanto trabalho não faço nada disso,
— então só me resta perguntar:
O que é que estou fazendo aqui?
Edson Marques
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Parem o mundo que eu quero SUBIR!
Hoje comecei a correr, fazer cooper (sem a velha piada: pra ficar com “cooperfeito”, por favor!), e gostei. Foi bom pra parar um pouco com todo essa correria em que se transformou minha vida.
Que doideira. Correr pra parar a correria. Pode ser algo difícil de se entender, mas é simples. Correr sozinho me fez analisar a vida. Coisa que estava muito difícil de se fazer nos últimos tempos.
Durante essa corrida tomei um susto tão grande. Me vi igual um cachorro que caiu da mudança. Perdido.
Perdi o elo. Caí do meu mundo e não tinha notado. Suspeitei desde o princípio, mas ficou somente a suspeita.
Lembrei dos meus planos de adolescente. Lembrei de todos. Um a um. E cadê eles? Ora. Voaram para bem longe na hora da queda. Não fiz nada do que havia prometido para mim mesmo. Não fiz a faculdade dos meus sonhos, não me engajei em porra nenhuma que pudesse salvar uma vida sequer que seja, nem cheguei a me relacionar seriamente com meus grandes amores e, ainda por cima, não trabalho com o que realmente gosto (algo que eu não faria e prometi isso com todas as forças. ;/ ).
Porra! O que foi que eu fiz?
Parem o mundo que eu quero subir. Subir pro meu mundo. Recomeçar de onde eu parei. E ainda levo comigo o Rian. Pelo menos alguma coisa boa ganhei com essa queda.
Mas será que consigo? Será que dá tempo?
Tomara que sim.
Tomara!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Cadê o Rafael Doido que estava aqui?
Essa vida parece uma estrada. E lá vinha eu, saindo da minha adolescência cheio de opiniões formadas sobre tudo, sobre o mundo. Eu era meu ídolo dentro de um mundo que eu mesmo criei. Lembro muito bem que eu era firme nas minhas idéias e nos meus ideais. Até me lembro quando Raul Seixas cantava sobre ser uma metamorfose ambulante e eu achava que era de uma pessoa que a todo instante se modificava, mudava de opinião como quem muda de cueca, que fosse uma pessoa altamente inconstante e influenciável. Eu não me identificava com a personagem. Talvez ele tenha deixado essa impressão por causa da rapidez com que se canta uma música, talvez não. Talvez todos nós sejamos mesmo uma metamorfose ambulante. Cada um em seu grau de velocidade. Uns mudando rapidamente, outros nem tanto.
E eu hoje quando olho no espelho não encontro mais o velho Rafael Doido de guerra, só vejo o Rafa. Um cara pacato, meio sem graça, que não cuida muito da aparência, que só pensa em trabalhar, ganhar seu dinheirinho, que gosta de viajar para uns lugares tranquilos, ouvir suas musiquinhas prediletas, assistir aos jogos do Ceará no Castelão, relembrar velhas histórias e antigos amores, rever alguns poucos e bons amigos, beber sua cervejinha, ler um livro e, principalmente, estar com o Rian. Não é que eu tenha deixado de ter orgulho de mim, eu só parei com essa bobeira de ídolos. Claro que admiro algumas pessoas, me admiro, mas não é nada que se diga: Nossa! Esse cara é meu ídolo!
Esse negócio de colocar certas pessoas em um pedestal e só reverenciá-las é uma ignorância. E eu fazia isso comigo. Não me achava o cara mais atraente, nem o mais bonito, mas me achava especial demais, achava que eu não podia errar e me cobrava demais. Sempre querendo ser o mais engraçado, o mais inteligente, o mais amigável, o mais simpático, o mais camarada. Achava que tinha que fazer de tudo para ser o melhor namorado, o melhor amigo e, de alguma forma, até conseguia, mas ao invés de me ajudar isso só me atrapalhava, pois eu além de me cobrar eu passava a cobrar os outros. Meu pensamento era que se eu tentava ser o melhor nessas coisas, por que os outros também não faziam isso?
Chutei pra longe de mim várias pessoas que realmente gostavam de mim, só porque tinham suas peculiaridades e eu não aceitava. Claro que em egoísmo e falta de sinceridade eu continuo dando bicudo pra bem longe, mas outras bobagens também me irritavam e isso era fatal.
Quem estiver lendo vai achar que pareço um velho relembrando toda a sua vida. Velho até que não sou, apesar de me sentir um velho às vezes, mas a verdade é que já estou a léguas de distância do Rafael de uns anos atrás.
E tudo pode até estar soando um pouco triste, melancólico, mas não é. Mudei de jeito, de opinião, de hábitos por conta de uma força maior, por um projeto maior e gostei da mudança. Ou será que só me acostumei? Só o tempo vai dizer.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
HIP HOP
Tudo muito gringo pro meu gosto. Mas, porém, contudo, todavia sempre há momentos que podem levar nossas idéias e ideais pelo ralo.
As informações que eu tinha sobre o Movimento Hip Hop no Brasil era só por televisão. O mais próximo que eu tinha acesso era à música, ou seja, ouvia os RAP’s. . Fui criado na rua, jogando bola no asfalto, pulando muro pra soltar raia. Mas não tinha acesso a essa cultura. No rádio não tocava, na televisão não passava. Sempre que andava pelas ruas do meu bairro ouvia tocar nas favelas quem existem lá próximo, mas ouvia de longe, pois não tinha coragem de entrar naquelas ruelas. Quando perguntava aos amigos que banda era aquela, eles diziam não é banda é um grupo. Racionais MC’s. Nunca parava pra escutar as letras, só ouvia o ritmo, a batida e não me sentia interessado em ouvir mais nada. Achava chato.
Só que sou um cara que vive ouvindo todo tipo de música. Preciso, apenas, do lugar ideal para ouvir certos tipos de músicas. E um dia estava batendo um papo na casa de um amigo e ele coloca o DVD do Racionais. Paro e começo a ler a letra que passa na legenda.
Caralho! Que letra foda!
A música era “Jesus chorou”. Depois seguiram outras como “Negro drama”, “Diário de um detento”, “Vida Loka”. Porra! Me arrepiei.
Pensei comigo: “Quanta coisa perdi nesse tempo”. Tudo por um conceito tão bobo. Nacionalismo é uma bobagem, pelo menos pra música. Claro que devemos valorizar o que é daqui, o que é de raiz, o que tem a nossa cara, mas temos que valorizar, acima de tudo, aquilo que é bom, que tem qualidade. Não importa se é gringo ou se é do Brasil.
Com o tempo fui conhecendo mais coisas. Passei a admirar os desenhos que aparecem nos muros dessa cidade. E vi que tudo isso é Arte. Das rimas às cores do grafite. Do movimento de pernas do b-boy ao sampler do DJ. Tudo faz parte de um movimento artístico que não tem limites.
Fui escutar outros grupos, outros caras e descobri mais duas jóias raras: Rappin Hood e E.M.I.C.I.D.A.
Muito bom esses caras. E.M.I.C.I.D.A. principalmente. Não sai dos meus ouvidos, toca direto no MP4.
Aconselho, mas não escute em qualquer canto. Vá a um lugar calmo, tranqüilo, que esteja só você e Deus, sem nada e nem ninguém para perturbar e tirar a concentração.
Aproveitem.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Coragem, o cão medroso
De uma coisa eu não tenho dúvida. Coragem eu tenho. Coragem de mudar os caminhos da minha vida, como já fiz por diversas vezes. Coragem pra conviver com uma pessoa que não se ama, por um motivo e uma causa maior. Mesmo que essa atitude ande de mãos dadas com a covardia. Coragem pra trabalhar com algo que não me traz nenhum pouco de satisfação. Coragem pra ir empurrando tudo com a barriga.
Pronto.
Taí uma coisa que precisa ter coragem pra se fazer. Levar as coisas empurrando com a barriga. Antes eu não tinha essa coragem. Quando me encontrava numa situação, em um local ou com uma pessoa que não me agradava eu mandava às favas (CAMPANHA ZURUPENGA CONTRA PALAVRÕES). E pronto! Não queria saber como seria o dia seguinte. Quer dizer, até queria, mas não tinha medo de encará-lo. O mais difícil é quando era com uma pessoa, por mais que tivesse a convicção de que estava fazendo a coisa certa, lá estava eu, me entupindo de cigarro pra acalmar os ânimos. Foi difícil aprender e mesmo assim não é algo que se fale pra ter orgulho: Eu empurro as coisas com a barriga, \o_. Porém, tem que ser corajoso o suficiente pra fazê-lo. Não é bom, não é fácil. Claro que é algo que não se faz com tudo e nem com todos, usa-se apenas em momentos chaves de nossa vida e de uma maneira que ninguém note. Por que até pra isso tem que ser esperto.
Nam!! Nunca vi coisa mais difícil do que viver a vida que nunca sonhei ter.
Coragem Rafael!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
4 anos!
Retornei. Logo hoje, um dia mais que Especial. Dia que o garoto mais bacana da face da Terra completa 4 anos. Isso mesmo hoje o Rian está fazendo 4 anos. Será que passou rápido? Eu acho que não.
Tantas coisas já passamos juntos. Tantas alegrias, confusões, danações, brincadeiras, reclamações do colégio. Poderia passar várias linhas escrevendo sobre o que aquele "rato branco" representa pra mim, mas me resumo a dizer que ele é TUDO na minha vida. O rapazinho que me faz rir e me faz chorar, que me tira da maior raiva com apenas uma gaiatice.
Que Deus guie seus caminhos e que me dê todas as condições para poder guiá-lo para o bem.
Pois é. Rafael de Paulo falando de Deus. Muita coisa mudou e está mudando. 2010 é um novo ano e cheio de mudanças. Para o bem, claro.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Todo castigo pra corno é pouco
Já estou ficando de saco cheio dessas minhas desculpas por não poder postar alguma coisa por aqui. Mas me diga se eu sou ou não sou uma pessoa “de sorte”. Consegui completar a montagem do meu computador “novo”. Parece um TRANSFORMER. O monitor é de cor cinza, o teclado é preto, o gabinete e o estabilizador são brancos, o mouse é cinza com azul. E num é pra “mangar” do bichinho não. Porque ele está dodói. Sofreu um grave acidente e logo no dia da estreia dele. Foi assim:
Chego do Centro com a última peça que faltava, o monitor, e lá vai eu liga-lo pra ver o bichão funcionando. Quando ainda estava no trabalho, pergunto pelo MSN ao Henrique, que foi quem esquematizou a venda do gabinete, se a máquina já tava no ponto pra ligar. “Tá sim Doido, é só ligar e pronto”. Beleza!! Encaixo tudo, coloco os cabos em seus devidos lugares, olho se está tudo ok e ligo. “TIC”. Abre a tela do windows, aparece a área de trabalho, começo a olhar se está tudo em ordem, vou nas pastas ver se não ficou nenhuma pornografia do antigo dono. Nada. Tudo tranquilo! De repente escuto um barulhinho: “ZIMMMMMMM”. Logo depois escuto “TUFFFFFFFFFFFFF”!!!!
- Cof cof cof!!!!
A fumaça sobe, fica uma catinga de pentelho queimado, que nem o Rian aguenta e sai de perto.
- Putaquelasparias!!!!!!!! Que diabo foi isso???
Corro pra cima do computador e desligo todos os cabos dele. Quando olho atrás do gabinete o botãozinho que informa a voltagem que devo liga-lo está em 220.
- Ôi di bila, fí de rapariga!!!!!!
Como é que o cara me diz que o negocio está pronto pra ligar e o fela da gaita não me avisa que ele usa o computador ligado no 220, quando 99,9% dos computadores são colocados em 110 para que possamos ligar no establizador que está em 110. No outro dia o baitola diz:
(14:32) Rafael de Paulo:
mermão!!!
(14:32) P HeNRiQue...:
diz mermao
(14:32) Rafael de Paulo:
quase morri ontem duma explosão!!
(14:32) P HeNRiQue...:
onde? o q? como?
(14:33) Rafael de Paulo:
o computador explodiu a fonte...
(14:33) P HeNRiQue...:
mentira ma
tu ligou errado burro
(14:33) Rafael de Paulo:
nada disso..
(14:33) P HeNRiQue...:
ligou 110 em 220
(14:33) Rafael de Paulo:
vc deixou a chave como 220 e eu liguei no estabilizador
(14:33) P HeNRiQue...:
oxe
eu uso 220 aq
AUAUHAHUA
(14:33) P HeNRiQue...:
era pra tu ter olhado!
UAHUAHUAHUAHAU
animal!
(14:33) Rafael de Paulo:
nada disso..
o normal do uso é 110
(14:33) P HeNRiQue...:
pqp
(14:33) P HeNRiQue...:
mas ma
(14:34) P HeNRiQue...:
queimou a fonte?
(14:34) Rafael de Paulo:
foi..
(14:34) P HeNRiQue...:
pqp
(14:34) Rafael de Paulo:
pelo menos isso!
(14:34) P HeNRiQue...:
animal!
tem certeza?
(14:35) Rafael de Paulo:
absoluta!!
(14:35) Rafael de Paulo:
foi um fumaceiro medonho..
(14:35) P HeNRiQue...:
pqp ma
(14:36) P HeNRiQue...:
nera pra papocar nao
era pra ser o inverso
(14:37) P HeNRiQue...:
:\
estranho
(14:37) P HeNRiQue...:
se tivesse em 115 a fonte
e tivesse ligado em 220
papocava
mas ao contario nao
(14:38) Rafael de Paulo:
pois fez só assim "TUFFFFFFFFFFFFFF"
e subiu a fumaça...
(14:39) P HeNRiQue...:
porra pera pera
(14:51) P HeNRiQue...:
caralho ma
:\
mo paia
(14:56) Rafael de Paulo:
pois é seu gay!!!
quase morro dum susto!!
Tudo bem que fui burro em não me certificar se estava tudo beleza, mas fui muito mais burro por acreditar nele. Agora mais uma vez estou esperando sair minha grana pra poder comprar uma fonte nova pro computador. Aiai! Que derrota!
Nem prometo mais que vou conseguir atualizar isso daqui com mais frequência poque já está ficando é feio pra mim.
Nam!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Enquanto descanso, eu quebro pedra
Fuuuuu!! Fuuuuu!!! Deixa eu dar uma assoprada aqui pra tirar a poeira deste blog.
Putz Grila! Quanto tempo não venho aqui nem pra dar uma olhada. Está complicado vir por aqui atualizá-lo, tenho trabalhado demais e quando sobra tempo, falta inspiração. E outra, inventei de fazer um blog mais comercial com o "Henrique do Galeras" pra ver se essa internet gera alguma renda pra mim e fico mais ligado nele. É um blog pra esse povo que gosta de baixar músicas de forró, coisa bem comum aqui por essas bandas. O endereço do blog é “www.topforró.com”. Ele é bem simples e pode não ser do agrado de muita gente, mas pensando comercialmente é um meio bacana de ganhar uma grana extra, pois o povo só precisa clicar nas propagandas ou se inscrever num site de Cursos Online, que também são muito úteis.
Vê-se que estou tentando de todas as formas ganhar um “por fora”, coisa que não passava na minha cabeça há alguns anos atrás. Era um preguiçoso que não tinha coragem de trocar as farras por um trabalho extra, achava mil vezes melhor uma noite numa mesa de bar com os amigos do que arranjar um meio de ganhar uma grana, como esse de garçom que acontece, praticamente, todos os sábados à noite. Imagine, enquanto meus amigos estão gastando, o pouco que lhes resta, eu estou ganhando, e de grão em grão já posso me dar o luxo de planejar uma bela viagem no Ano Novo ou a compra de um carro e até um colégio de boa qualidade pro Rianzinho.
Acho que é por isso que não me sobra tempo pra ficar por aqui contando minhas histórias e relatando meus devaneios. Mas tudo faz parte de um plano que fiz no dia 01/01/2009 em cima da duna mais bonita que existe no mundo: A duna do Pôr do Sol, em Jericoacoara. Prometi que nunca mais eu teria preguiça pra ganhar dinheiro, prometi que tudo que eu pudesse fazer pra conseguir realizar meus sonhos de consumo (quem não os têm, que atire a primeira pedra) e dar uma vida digna pro meu filho, eu faria. E aqui estou. Trabalhando muito, mas dando um passo de cada vez pra construir tudo que planejei naquela bendita noite. Só faltou planejar um tempinho pra poder vir aqui no blog atualizá-lo, mas isso daqui alguns dias será consertado, pois, depois de uns 5 anos, voltarei a possuir um computador, falta só receber o salário pra comprar o monitor e, assim, terminar de compor o computador que estou montando. Em um futuro bem próximo voltarei a postar com mais frequência. Como já dizia Didi Mocó: Aguarde e confie.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O Cafajeste!
Ontem estava conversando com um amigo do trabalho e ele me contava de quando terminou com uma ex-namorada, quer dizer, de quando ela terminou o namoro com ele. Me disse que foi um sofrimento. Que bebia todos os dias, que chorava feito um condenado. Os motivos que ele tinha pra sofrer tanto eram por ter vividos juntos num momento de transição, saindo da adolescência entrando na vida com mais responsabilidades, a compra do primeiro carro, a passagem para a faculdade, os planos de vida. Me deu uma pena. Comecei a me lembrar dos meus casos amorosos. Chamo de casos amorosos porque nenhum durou o bastante para se firmar como um namoro realmente sério, cheio de planos futuros, por mais que eu os tivesse em mente.
Sempre fui um cara apaixonado. Sempre. Na escola, desde o Jardim eu declarava pra mim que a fulana de tal seria a minha namorada. Mesmo sem ela saber. Eu acho que era por medo daquela história que "no dia que ela descobrisse, ela terminava". ;]
Pois sempre foi assim. Me lembro de cada uma, pelo menos o rosto de todas me vem na memória. Sempre fui abobado pra essas coisas de paixão. Assistia a novela Carrossel e ficava triste com o pobre do Cirilo que era afim da Maria Joaquina e ela nem "tchuiú" pra ele. Qualquer novela, música ou filme que falasse de uma história de amor, lá estava eu, me vendo no lugar daqueles personagens.
Chega a adolesecência. Putz! Pense num cara derrotado. Morria de vergonha de declarar meus sentimentos pra menina que estava gostando. Com isso, quebrava a cara. Pouco tempo depois lá estava ela, namorando alguém do colégio que era mais corajoso, desenrolado, descolado. Era uma tristeza. Era tão mole, mas tão mole, que meu primeiro beijo, digo beijo mesmo, num é selinho não, foi quando eu tinha 16 anos. E ainda foi porque a menina, praticamente, me agarrou. Na virada do ano de 1999 para o ano 2000. Veio me desejar um "FELIZ ANO NOVO" e tascou o chupão. A partir disso é que as coisas foram se engrenando. No colégio arranjei meu primeiro "caso amoroso". Não durou 2 meses. E assim sucessivamente. A cada ano tinha um casinho mais sério. Sempre ficando nessa mesma faixa de tempo, 1 mês, 15 dias, 3 meses, 1 semana.
Com a mesma menina foram 3 tentativas e a mais longa foram 3 meses. A cada tentativa eu percebia que não tinha nascido pra esse negócio de relacionamento sério. Que me sentia melhor mesmo solteiro, mesmo que fosse por opção delas. Mas também sofria demais quando terminava. Aquele momento de receber um fora era horrível. Acho que nunca dava certo porque eu me entregava demais, esperava o mesmo da pessoa e sempre quebrava a cara.
Lembro-me de uma festa que eu fui e encontrei uma ex. Vixi! Gelei da ponta do cabelo até o dedão do pé quando a vi passando de mãos dadas com outro cara. Sabe aquela sensção que dá vontade de ir no banheiro? Pois é. Foi essa. Cheguei a ficar tão puto, mas tão puto que sai na direção dela pra lhe falar umas verdades e no meio do caminho me perdi. Acabei encontrando minha melhor amiga e passei a noite chorando e esculhambando a dita cuja. Êiê! Como o mundo dá voltas. É aquele velho ditado: "O que não me mata, me fortalece". Hoje em dia não sei se me sinto mais forte, mas está difícil voltar a ser o mesmo cara apaixonado que fui. De coração mole, que fazia de tudo pra agradar a essas eleitas. Percebi que mulher gosta é de homem que não vale nada. Daqueles bem canalhas mesmo. Famoso Cafa! E é assim que tenho sido nos últimos anos. Um cafa! Com algumas recaídas de vez em quando, mas no quesito chorar, beber e correr atrás pedindo pra voltar. Tá difícil. Bem difícil. Até porque estou de um jeito meio canalha. E assumo. Vagabundo da pior espécie. Por que pena de mulher, eu não tenho nem da minha mãe.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Como as Coisas Mudam
Há 1 ano atrás eu estava desesperado, com meu filho morando comigo, pouco dinheiro, trabalhando muito em um depósito de água que eu tinha inventado de colocar pra mostrar pro meu pai que eu podia seguir meu caminho, ganhar meu dinheiro sem precisar aguentar os estresses dele. Já estava há 02 dois anos trabalhando duro, pegando no pesado mesmo. 01 ano e meio com meu pai, em um depósito de reciclagem, carregando peso, mas é peso mesmo, 60 quilos de cobre, 100 quilos de latinhas de aço. Sai de lá e fui colocar esse bendito depósito de água mineral. O dia todo no sol quente de um lado pra outro entregando garrafões de água em cima de uma bicicleta cargueira. O dia todo, todos os dias, de segunda a segunda. Já estava parecendo um bode véi-magro de tão seco que eu estava. Já tinha ganhado até aquele bronzeado de nerd. Tirava a camisa e aparecia logo o desenho dela. Aí... Sempre tem uma virada na vida da gente. Me aparece a oportunidade de vir trabalhar aonde estou hoje. Me agarrei com unhas e dentes. Vendi o depósito de água mineral no mesmo dia que cheguei da entrevista. Tirei umas fotos da bicicleta e dos garrafões para que no dia que eu esquecesse as dificuldades que passei e começasse a fazer corpo mole pra trabalhar eu pudesse lembrar de tudo e mudasse de postura. Hoje estava aqui pensando comigo no quanto eu estou bem. Não digo bem financeiramente. Por que isso a gente nunca está, é o velho ditado que diz que "quanto mais se ganha, mais se gasta". Eu digo que estou bem, mas é no fato de não precisar suar, carregar peso, aguentar abuso de cliente ignorante, de ter folga e dinheiro pra poder fazer as coisas que gosto. Não é o céu, pois tenho minhas obrigações e qualquer erro mais sério eu sei que a minha cabeça rola, mas é muito melhor que muita coisa que já fiz. Foi por estar nele que consegui voltar com meu blog, pois estou sem computador em casa e me lembro que há 1 ano eu não estava sem postar no blog porque não tinha 1 real sobrando pra pagar 1 hora de internet na Lan House. Era um sufoco. Ainda bem que o mundo dá voltas. Daquele tempo eu não quero esquecer, pois se um dia as coisas não estiverem tão boas e for preciso eu voltar a fazer o que já fiz pra ganhar dinheiro eu vou lá e faço. Sem vergonha, sem medo e, principalmente, sem preguiça, pois se tem uma coisa que tudo isso me ajudou foi a deixar minha preguiça bem longe.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Homem, O Deus do Conforto
Quem não fica indignado com o controle remoto que acabou a carga da pilha e você tem que se levantar a todo instante para mudar o canal?
Pode existir Deus para tudo, mas no quesito conforto o ser humano é mestre. Quase tudo que se cria é pra dar mais comodidade e conforto. Pense num objeto. Darei o exemplo. Pense num carro. Qual o carro mais caro? O que tem mais conforto. Quem gosta de ir de porta em porta verificando se todas estão fechadas corretamente? Ninguém. É extremante chato e por causa dessa preguiça de ir olhar acabamos deixando, vez por outra, uma porta destravada. Prato cheio pros ladrões. Melhor seria como já existe hoje. Você desce do carro, fecha a sua porta, aperta um botão e escuta o “pli-plic”. Pronto. Portas travadas e alarme acionado. Pra quê melhor? Daqui a alguns anos, acho, não precisaremos mais nem aprender a dirigir. Entraremos no carro, colocaremos no computador o local que queremos ir e o carro chegará lá, sozinho. Sem precisar trocas de marchas, girar a direção, abrir portas, ajeitar retrovisor. Um luxo só.
Falando em conforto me lembrei de outro objeto.
Olhe. O homem poderá ir à Lua umas 10 vezes, em Marte umas 20, poderá até andar de patins nos anéis de Saturno, mas na minha opinião está para ser criado um objeto que se compare à uma Máquina de Lavar. Não existe. É altamente sem comparação você acordar domingo de manhã, pegar aquela trouxa de roupa usada na semana toda colocá-la dentro da máquina de lavar, colocar a medida de sabão e pronto. Vá dormir de novo, assistir o Globo Rural, dar uma volta na Feira dos Pássaros, vá à praia, tanto faz, vá aonde quiser. Quando chegar pegue as roupas e estenda. Ah! Reclame não. Tem que estender, pois por enquanto ainda não criaram uma máquina que além de lavar ainda estenda pra você.
É ou não é horrível? A pessoa perder metade do seu domingo (dependendo da quantidade de roupa que você tem, pode ser até mais) na frente de um pia ou um tanque, esfregando, arrancando a cabeça dos dedos naquela mancha do macarrão que você almoçou e não teve habilidade suficiente para levá-la até a boca, deixando-o escorregar pelo garfo e cair na camisa.
Pra quem não tem outra pessoa pra fazer certas coisas por você o mundo de hoje está muito, mas é muito mesmo, mais cômodo do que a cinquenta anos.
Mas tome cuidado pra não engordar, pois comodidade é bom, mas tem limite. Se você não tem tempo pra fazer exercício e queimar aquelas gordurinhas, quando pegar ônibus, desça uma parada antes ou estacione o carro um pouco mais longe da entrada da faculdade, do trabalho, do shopping e vá caminhando. Queimar calorias é bom e as gatinhas agradecem. Nós garotões, também, a gente gosta de carne, mas daquelas meio moles nem tanto.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
GLOBO X RECORD
Essa semana, quem acompanha sabe, houve o maior furdunço entre Rede GLOBO e RECORD. Uma acusando a outra. A GLOBO, apoiada numa denúncia do Ministério Público contra Edir Macêdo, Dono da RECORD e da Igreja Universal, sentou o pau em tudo e todos do bando de lá. Estampou bem grande na reportagem do Jornal Nacional “FORMAÇÃO DE QUADRILHA” em cima da foto de Edir Macêdo e mais outros. Enquanto isso a RECORD foi cavucar lá no fundo do baú tudo que já se falou e repetiu mais de 1 milhão de vezes sobre a GLOBO. Que ela tinha envolvimento com a Ditadura dos Militares, que no último debate entre Collor e Lula em 1989 ela foi altalmente tendenciosa e colaborou para que Collor fosse eleito.
Quem olha de fora até entende que a denúncia é do Ministério Público e a GLOBO só fez reportar ao público a situação. Não defendo nenhuma das duas por que sei que é tudo farinha do mesmo saco, mas quem realmente quiser entender essa história vai ver que tem caroço nesse angú.
De um lado a “toda poderosa” atacando com a faca nos dentes e botando debaixo do braço uma denúncia que tem fundamento, mas que é perceptível a sua intenção. Ela quer denegrir a imagem de uma emissora que está ganhando espaço num lugar que ela se achava dominadora. E ainda por cima é vítima de seus ex-integrantes, pois a RECORD contratou quase todos da GLOBO e tem feito uma programação “cagada e cuspida” à dela.
Agora, falando de Edir Macêdo. Eu queria realmente entender como é que um cara pega o dinheiro que uma pessoa doa a ele pra poder investir nas igrejas, em atividades educacionais, para ajudar pessoas carentes e investe em dezenas de empresas e em uma televisão que na maior parte do tempo não passa uma programação educacional, não tem um entretenimento de qualidade? Sabe-se que desse dinheiro ele faz muitas coisas úteis. Disso não duvido. Mas é muito dinheiro. Ele deve achar que já fez demais pelas almas que tanto ele quer ajudar e pega uma boa parte desse dinheiro e gera lucro pra ele e mais uma meia dúzia.
Eu não sei de nada. Só sei que eu quero ver é SANGUE!
IêÊêÊêÊiiiiii!!
Reportagem do JN dia 11/08/09
sábado, 8 de agosto de 2009
Tal Pai, Tal Filho
Essa semana o Rian chegou e estendeu a mão pra eu bater e disse:
- Papai, bate.
Bati. Logo após ele falou tão ligeiro que até gaguejou:
- Pe-pe-peitinho!!
E deu um beliscão no meu peito.
- Ai, seu fela da gaita!!!
Começou a rir e saiu correndo. Não deu meia hora ele veio de novo:
- Papai, bate.
- Bato não, você vai fazer, “Peitinho” em mim.
- Vô não, Papai. Vô não.
Voltou a estender a mão pra eu bater.
- Bate.
Bati. E ele:
- GUT!
E fez com a mão como se estivesse bebendo uma garrafa.
Comecei a rir e ele saiu correndo de novo.
Eu não sei a quem esse menino puxa, pra ser, assim, tão gaiato.
Feliz Dia dos Pais a todos os pais que são tão felizes quanto eu.